Alter do Chão em Santarém, no estado do Pará - Brasil, está localizada às margens do Rio Tapajós na região considerada o caribe brasileiro. Aqui é possível desfrutar de praias de águas verdes e cristalinas, trilhas na floresta, passeios fluviais, pescarias inesquecíveis e conhecer o exotismo da Amazônia onde a natureza é absolutamente soberana.

A Pousada Encanto Amazônico possui como características chalés com temas eminentemente amazonicos podendo pode escolher entre o "Chalé Tucunaré", o "Chalé Bambu", o "Chalé Muiraquitã", "Chalé dos Botos - Cor de Rosa e Tucuxi". Todos os chalés estão equipados com Tv, ar condicionado e chuveiro elétrico. Tem área de lazer com piscina e churrasqueira. Oferece serviços como café da manhã das 07h às 10h e lavanderia.

A Pousada Encanto Amazônico fica a alguns metros de maravilhosas praias como Lago Verde, Ilha do Amor, Ponta do Cururu e a 30 km de Santarém. A Vila de Alter do Chão conta com Correios, Centro de Saúde, agência bancária, mini-mercado, posto de combustível, restaurantes e comércio diversificado incluindo artesanato.



domingo, 21 de novembro de 2010

Artesanato santareno vai a Salão de Turismo em São Paulo

Cuias, trançados, cerâmica e a culinária devem representar a cultura local.
É a primeira vez que o artesanato de Santarém consegue um local específico no Salão de Turismo.

O evento acontece no início de julho e agora a participação deve ser mais efetiva.

Para representar a arte local serão levadas cuias, símbolos do artesanato em regiões como a vila de Aritapera; os trançados de Araipuns, comercializados em centros turísticos e a cerâmica Tapajoara, reconhecida mundialmente.

Informativos e um mapa sobre as belezas naturais devem ser distribuídos nas principais operadoras de eco-turismo de São Paulo.

Entre as missões mais importantes da participação é a divulgação da tradicional festa do Sairé e da praia de Alter do Chão.

Além disso, a culinária e as lendas regionais devem contribuir para atrair turistas.

Segundo o secretário municipal de turismo, Arnoldo Andrade, quem visitar o Salão de Turismo vai poder saborear as balas de cupuaçu e muruci, além de prestigiar e conhecer a lenda boto em uma apresentação que será realizada por um casal santareno.


Com informações de Cissa Loyola

Pesquisadores estudam sítios arqueológicos em Santarém

Parceria entre Suecos e Brasileiros modifica ideia de historiadores
Pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, localizada na Suécia, em parceria com os pesquisadores da Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA, estudam depressões ao longo da rodovia BR – 163, provavelmente feitas pelos primeiros moradores da floresta, para reservatório de água.

As pesquisas têm por objetivo identificar e salvar o patrimônio arqueológico da região. O projeto é realizado desde 2006 e já localizou 90 sítios arqueológicos. Esses dados contestam as ideias dos historiadores de que a região Amazônica ter sido pouco povoada.

Durante esses quatros os pesquisadores já catalogaram fragmentos de cerâmica e localizaram poços com até cem metros de diâmetros em áreas ao sul de Santarém.

Segundo o pesquisador Anderson Márcio, ainda não existe um número aproximado de quantas pessoas viveram com águas estocadas nesses reservatórios.


Tâmia Lacerda com informações de Daniele Gambôa

AS LENDAS DO IMAGINÁRIO PARAENSE

Animais, mitos, frutas, assombrações, são muitas as lendas que povoam o imaginário popular no Pará, que transforma em um rico caldo cultural a mistura das influências indígenas, portuguesas e africanas. 


O açaí

Ilustração: Antônio Elielson Sousa da RochaHá muito tempo, quando ainda não existia a cidade de Belém, vivia no local uma tribo indígena muito numerosa. Como os alimentos eram escassos, tornava-se muito difícil conseguir comida para todos os índios da tribo.

Então o cacique Itaki tomou uma decisão muito cruel: resolveu que a partir daquele dia todas as crianças que nascessem seriam sacrificadas para evitar o aumento populacional de sua tribo. Até que um dia a filha do cacique, chamada Iaçã, deu à luz uma bonita menina, que também teve de ser sacrificada. Iaçã ficou desesperada, chorava todas as noites de saudades de sua filhinha.

Ficou vários dias enclausurada em sua tenda e pediu a Tupã que mostrasse ao seu pai outra maneira de ajudar o povo, sem o sacrifício das crianças. Certa noite de lua, Iaçã ouviu um choro de criança. Aproximou-se da porta de sua oca e viu sua linda filhinha sorridente, ao pé de uma esbelta palmeira. Inicialmente ficou estática, mas logo depois, lançou-se em direção à filha, abraçando-a. Porém, misteriosamente sua filha desapareceu. Iaçã, inconsolável, chorou muito até desfalecer.

No dia seguinte, seu corpo foi encontrado abraçado ao tronco da palmeira, porém no rosto trazia ainda um sorriso de felicidade e seus olhos negros fitavam o alto da palmeira, que estava carregada de frutinhos escuros. Itaki então mandou que apanhassem os frutos em alguidar de madeira, obtendo um vinho avermelhado que batizou de AÇAÍ, em homenagem a sua filha (IAÇÃ invertido). Alimentou seu povo e, a partir desse dia, suspendeu a ordem de sacrificar as crianças.